sábado, 29 de novembro de 2008

Balança de Pagamentos

Passatempos:

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Sobre o que quer conversar?


Resolução da Ficha de Actividades

Resolução das duas questões da Ficha de Actividades:
1)
ATENAS ROMA
1 dúzia rosas 7 10
1 Kg bróculos 5 8

Atenas:
• Custo rosas/Custo brócolos: 7/5 = 1,4
• Custo brócolos/Custo rosas: 5/7 = 0,714
Roma:
• Custo rosas/Custo brócolos: 10/8 = 1,25
• Custo brócolos/Custo rosas: 8/10 = 0,8
Comparando os preços relativos nas duas cidades, verifica-se que:
a) A produção de rosas é relativamente mais barata em Roma (o preço relativo em Roma é de 1,25 e em Atenas é de 1,4)
b) A produção de brócolos é relativamente mais barata em Atenas (o preço relativo em Atenas é de 0,714 e em Roma é de 0,8)
2)
JENNIFER MICHAEL JORDAN
Corte de relva 4 2
Custo de oportunidade 20 10 000

Jennifer:
• Corte relva/Custo Oportunidade: 4/20 = 0,2
• Custo Oportunidade/Corte relva: 20/4 = 5
Michael Jordan:
• Corte relva/Custo Oportunidade: 2/10 000 = 0,0002
• Custo Oportunidade/Corte relva: 10 000/2 = 5 000
Comparando os ganhos relativos nas duas pessoas, verifica-se que:
a) O custo de oportunidade é relativamente mais baixo em Jennifer (5)
b) O custo de oportunidade é relativamente mais baixo em Michael Jordan (0,0002)
Nitidamente Michael Jordan deve fazer o anúncio e Jennifer cortar a relva!

domingo, 23 de novembro de 2008

EXERCÍCIO

Módulo n.º 6 - A Interdependência das economias actuais

ECONOMIA – 11.º STJ
Módulo n.º 6 - A Interdependência das economias actuais
 A necessidade e a diversidade de relações internacionais
A designação made in é nossa conhecida e aparece em muitos dos bens que utilizamos no nosso dia-a-dia, como as calças de ganga, as sapatilhas ou os bens alimentares e em muitos outros. Todos utilizamos, diariamente, bens produzidos nos mais variados países. Tomemos o caso dos bens dos serviços utilizados ao longo de um dia por um estudante de Economia. Depois de acordar, o nosso amigo toma um sumo de laranja feito de laranja espanhola, come o seu pão com doce de maçãs cultivadas em Portugal e toma um café da Colômbia. Ao longo do pequeno-almoço, assiste no televisor, made in Japão, ao documentário produzido no Reino Unido. Veste roupa de algodão cultivado no Brasil e confeccionada na Tailândia. Na escola utiliza livros escritos originalmente por autores dos EUA, mas traduzidos para português. A meio da manhã telefona a uma amiga utilizando um telemóvel fabricado na Finlândia.
Os exemplos anteriores colocam em evidência a interdependência das pessoas e das economias e, em simultâneo, a necessidade do comércio entre o nosso país e outros países, isto é, o comércio externo.
“Comércio e troca”
“Para as pessoas que possuem objectos diferentes e têm desejos diversos, existe uma oportunidade de comércio que beneficia as partes envolvidas na troca. As crianças aprendem os princípios básicos da troca. Uma tem dois cromos de Zico, a outra tem dois de Maradona. A troca será benéfica para as duas. O mesmo se aplica aos países. A Nigéria tem mais petróleo do que precisa, mas não produz comida suficiente para alimentar uma população. Os Estados Unidos produzem mais trigo do que os americanos consomem, mas precisam de petróleo. O comércio pode beneficiar os dois países.
No comércio voluntário só encontramos vencedores. Se o comércio provocasse perdas para uma das partes, esta preferiria não fazer trocas. Portanto, uma consequência fundamental da troca voluntária é que beneficia todos os envolvidos.” Joseph, E., E. Walsh. Introdução à Macroeconomia (adaptado).
“Comércio interno e externo”
O comércio externo designa todas as transacções (compras e vendas) de bens e serviços de um país para outros, isto é, realiza-se entre unidades residentes e não residentes no país.
O comércio externo efectua-se entre países, enquanto o comércio interno, tem lugar dentro de um país envolvendo só agentes económicos residentes nesse país.
O comércio externo não envolve só a compra e a venda de bens e de serviços entre unidades residentes no país e não residentes. Existem, também, movimentos de capitais entre países. Os empréstimos, os investimentos directos e em carteira são exemplos de movimentos de capitais. Hoje, indivíduos residentes em Portugal podem ser proprietários de acções de empresas não financeiras nos EUA ou na Alemanha. A abertura dos mercados financeiros e a eliminação progressiva das restrições à circulação dos activos financeiros dotou o factor capital de maior mobilidade.
Ficha de Actividades:
a) Explique, de que forma o comércio externo contribui para a especialização produtiva;
b) Estabeleça as diferenças entre comércio externo e comércio interno
“Divisão internacional do trabalho”
Os países, tal como as pessoas, apresentam características próprias, uma determinada localização geográfica, um clima, um conjunto de recursos naturais e uma população. Estes aspectos, conjugados entre si, propiciam níveis de produção mais elevados para certos bens e/ou para a prestação de certos serviços. Assim como facilitam a produção de certos bens, impedem ou dificultam a produção de outros, o que conduz à produção em grandes quantidades de um bem e à escassez de outros.
Os países especializam-se na produção de alguns bens, conseguindo produzi-los a preços mais baixos em termos absolutos ou relativos do que outros países. O que acontece com os países, verifica-se com as regiões de um país e com um de nós, obrigando à compra e à venda dos mais variados bens e serviços a fim de garantir a continuidade dos processos produtivos e perpetuar a sobrevivência das sociedades. Este processo de especialização produtiva é baseado numa divisão internacional do trabalho – consiste em cada país especializar-se na produção de alguns bens e/ou prestação de alguns serviços e obter os outros no mercado externo.
Por exemplo, não é possível em Portugal continental fazer plantações de abacaxi, pois o clima inviabiliza o seu cultivo. Poderia colocar-se a questão da sua produção em estufas, mas será que esta corresponde à melhor aplicação a dar a esse solo? Será que conseguiríamos cultivar abacaxis a preços idênticos aos praticados por outros países com clima tropical?
Para responder a esta questão temos de compreender a necessidade das relações do comércio internacional e os benefícios que daí resultam. O comércio externo existe porque:
 A produção dos diferentes bens e serviços exige diferentes recursos – os quais não existem em todos os países, inviabilizando a sua obtenção. Os recursos estão distribuídos de forma residual pelos países, condicionando o tipo de bens a produzir;
 Os vários recursos estão distribuídos pelo mundo de forma desigual – o petróleo não existe em Portugal, mas o mesmo já não acontece no Iraque ou na Arábia Saudita;
 Mobilidade/deslocação dos factores de produção é reduzida - a mobilidade/deslocação dos factores de produção é bastante diferente entre si; se é possível, em certos casos, falar-se da mobilidade da mão-de-obra, o mesmo não acontece com as características do solo e com as riquezas do subsolo. A impossibilidade de deslocar o factor recursos naturais de uma região para outra limita a capacidade de produção de certos bens ou de prestação de certos serviços em determinadas zonas do planeta.
Vantagens comparativas
Sabe-se que o comércio externo provoca a melhoria do bem-estar das sociedades. É necessário, no entanto, compreender em que consiste essa melhoria. Para o efeito considere-se dois países, Portugal e França:
• Cada um produz o mesmo bem, tractores;
• Os dois países utilizam a mesma moeda – o euro;
• O mercado de tractores nos dois países é representado pelas curvas da procura e da oferta;
• O preço do tractor no mercado externo é estabelecido entre os dois países, garantindo o equilíbrio geral do mercado para um preço de 15 000 euros.
Consultar o anexo sobre o gráfico (Exercício).
Da sua observação verifica-se: o preço de equilíbrio em Portugal é inferior ao preço de equilíbrio em França. Tal facto possibilita ao nosso país exportar para França 100 tractores ao preço de 15 000 euros, valor inferior ao estipulado pelo preço de equilíbrio em França, 20 000 euros por tractor.
O preço no mercado mundial assegura o equilíbrio global para os 15 000 euros. Para este preço, a quantidade exportada por Portugal, 100 000 tractores, é igual à quantidade importada pela França.
A existência de comércio externo possibilita ganhos a ambos os países. O ganho para Portugal resulta do aumento da produção, através da venda no mercado externo de 1oo tractores, a um preço superior ao obtido internamente (15 000 euros em vez de 10 000 euros por tractor internamente). Afinal, Portugal vendeu mais do que a procura interna, isto é, passou de 100 para 200 tractores anuais (100 tractores no mercado interno e mais 100 tractores no mercado externo).
A França pode comprar uma maior quantidade do bem a um preço mais baixo do que alcançaria no ponto de equilíbrio, isto é, passou de 200 para 300 tractores a um preço de 15 000 euros.
A partir do exemplo anterior é possível verificar que o comércio externo proporciona ganhos aos países intervenientes, mas um dos países surge como exportador e outro como importador. Neste último caso, consideramos que o nosso país apresenta uma vantagem absoluta, isto é, a conjugação dos factores recursos naturais, capital e trabalho permitem a Portugal produzir cada tractor a um preço inferior ao produtor francês.
Vantagem absoluta: diz-se que um país é possuidor de uma vantagem absoluta na produção de um bem, quando a sua produtividade é maior e é menor o custo de produção.
Vantagem comparativa
Exemplo: Portugal e o Reino Unido produzem ambos batatas e tecidos. O custo de produção dos bens em cada um dos países é representado apenas pelo número de horas de trabalho, tal como segue na tabela:
Portugal Reino Unido
1 Kg de batata 60 80
1 metro de tecido 70 90
Verifica-se que a produção quer de batata quer de tecido é mais barata em Portugal do que no Reino Unido; Portugal apresenta vantagens absolutas na produção dos dois bens. Ao calcular o preço relativo da batata em Portugal e no Reino Unido, comparativamente com o tecido, obtemos:
Em Portugal:
Custo da batata/Custo do tecido = 60/70 = 0.86
Custo do tecido/Custo da batata = 70/60 = 1,17
No Reino Unido:
Custo da batata/Custo do tecido = 80/110 = 0.73
Custo do tecido/Custo da batata = 110/80 = 1,38
Em Portugal, a produção de 1 Kg de batata apresenta um custo correspondente a 0,86 do custo de produção de 1 m. de tecido, enquanto a produção de 1 m. de tecido tem um custo de 1,17 vezes superior ao custo do Kg. de batata.
Fazendo o mesmo raciocínio para o Reino Unido, verifica-se que a produção de batata é relativamente mais barata do que a produção de tecido, pois o preço relativo é menor.
Comparando os preços relativos dos dois países, verifica-se que:
 A produção de batata é relativamente mais barata no Reino Unido (o preço relativo ao Reino Unido é de 0,73 e em Portugal de 0,86);
 A produção de tecido e relativamente mais barata em Portugal (o preço relativo português é de 1,17 e no Reino Unido de 1,38).
Portugal deve especializar-se na produção de tecido, exportando para o Reino Unido, e importará batata deste país, devendo, portanto, o Reino Unido especializar-se na produção de batata. Os dois países devem especializar-se de acordo com as vantagens comparativas – diz-se que um país apresenta uma vantagem comparativa na produção de um bem, se o produz com um custo relativo mais baixo do que outro país.
Neste caso a decisão é tomada, não a partir das vantagens absolutas, mas das vantagens relativas. Cada país deve especializar-se na produção para a qual o preço relativo seja inferior ao outro país.
Ficha de actividades:
1 - “Duas amigas, uma moradora em Roma e outra em Atenas, encontraram-se certo dia e decidiram passar a comparar uma à outra. A residente em Roma consegue apanhar 10 dúzias de rosas na sua estufa num dia ou colher 8 Kg de brócolos, enquanto a residente em Atenas consegue apanhar 7 dúzias de rosas ou colher 5 Kg de brócolos num dia
a) Identifique, apresentando os respectivos cálculos, qual das duas amigas apresentava vantagem relativa na apanha das rosas;
b) Indique qual das duas amigas apresenta vantagem absoluta na colheita de brócolos. Justifique.
2 – “Michael Jordan e o jardim”
“Michael Jordan é um grande atleta, um dos melhores jogadores da NBA: pode saltar mais alto e lançar a bola melhor do que a maioria das pessoas. Certamente, também é melhor em outras actividades, provavelmente corta mais depressa a relva do seu jardim. Mas só porque corta mais rápido a relva deverá fazê-lo?
Digamos que Jordan pode aparar a relva do seu jardim em 2 horas. Nessas duas horas poerá participar na gravação de um comercial de ténis para a televisão e ganhar 10 000 dólares. Por outro lado, a sua vizinha, Jennifer, poderá cortar a relva em 4 horas. Nessas mesmas 4 horas ela poderia trabalhar no McDonald’s e ganhar 20 dólares. Jordam tem uma vantagem absoluta no corte da relva porque pode fazer esse trabalho em menos tempo. Contudo, Jennifer tem uma vantagem comparativa na mesma actividade porque tem um custo de oportunidade mais baixo.
Os ganhos de comércio neste caso são espectaculares. Em lugar de aparar a relva do seu jardim, Jordan deve actuar no comercia e contratar Jennifer para cortar a relva. Enquanto ele lhe pagar mais de 20 dólares e menos de 10 mil dólares, ambos terão vantagem”. – Mankiw, N. Gregory (adaptado)
Diga, se Michael Jordan deve optar por cortar a relva do seu jardim. Justifique.

domingo, 9 de novembro de 2008

Ficha de Trabalho - 5.º Módulo

Ficha de Trabalho de revisões para o 5.º Módulo

Assinale com uma cruz (x) a proposição verdadeira:
1 – Um dos instrumentos de intervenção do Estado nas esferas económica e social é:
a) O planeamento
b) A inflação
c) A dívida externa
2 – O documento elaborado anualmente pelo Governo, no qual se prevêem as receitas e as despesas a efectuar, designa-se por …
a) Plano anual
b) Saldo orçamental
c) Orçamento do Estado
3 – As receitas públicas designam-se por coactivas quando provêm …
a) De impostos, taxas e multas
b) Dos juros de empréstimos concedidos
c) Da venda do património do Estado
4 - A obtenção de empréstimos, por parte do Estado, junto de instituições financeiras ou das famílias constitui uma receita …
a) Coactiva
b) Creditícia
c) Patrimonial
5 – De acordo com o Orçamento do Estado, as despesas podem ser classificadas como …
a) Orçamentais e correntes
b) Patrimoniais e de capital
c) Correntes e de capital
6 – Diz-se que o saldo orçamental corrente é deficitário quando…
a) As despesas correntes são superiores às receitas correntes
b) As despesas correntes são iguais às receitas correntes
c) As despesas correntes são inferiores às receitas correntes
7 - Ao implementar políticas económico-sociais, o Estado pretende, entre outros aspectos …
a) Regulamentar a vida dos cidadãos
b) Intervir na repartição dos rendimentos
c) Garantir o bom funcionamento social
8 – as políticas monetária e cambial, de carácter exclusivamente nacional, deixaram de existir, passando para uma autoridade central, pois Portugal …
a) Nacionalizou a banca
b) Abandonou esse tipo de políticas
c) Aderiu à UEM

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Regras a cumprir para trabalhos

APRESENTAÇÃO DO TRABALHO

Utilização de capa, de índice e bibliografia.
Número mínimo de páginas: 12 (doze).
Número máximo de páginas: 18 (dezoito).
Tipo de letra utilizado: Areal ou Times New Roman.
Corpo de texto: justificado.
Tamanho de letra utilizado: 10.
Espaço entre linhas a utilizar: 1,5.
Os gráficos, tabelas, imagens, fotos e quadros utilizados, contam como corpo de trabalho.
Podem ser incluídos anexos, não contam como corpo de trabalho.
Observação: o não cumprimento de qualquer um destes pontos implica penalização na classificação final do trabalho.

sábado, 1 de novembro de 2008

Políticas económicas e sociais do Estado português

As políticas económicas e sociais do Estado português
Portugal é um dos 15 países (Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Eslováquia, Espanha, França, Finlândia, Grécia, Irlanda, Luxemburgo, Holanda, Itália, Malta, Portugal) que compõem a designada Zona Euro integram a União Económica e Monetária (UEM), que se rege por um conjunto de políticas económicas comuns.
Por força de Portugal fazer parte da UEM, o Estado português, bem como os restantes membros, deixou de poder utilizar por sua iniciativa as políticas que são geridas em conjunto – a política monetária e cambial.
Apesar de os Estados-membros gozarem de autonomia quanto à utilização da Política Orçamental e de Rendimentos, é de notar que a UEM impõe que o défice orçamental não exceda 3 % do PIB e que a dívida pública não exceda 60 % do PIB, o que obriga à utilização e condução destas políticas à luz deste requisito.
Também a Política de Rendimentos, cujo principal objectivo é a estabilidade preços-salários, é naturalmente condicionada pelo critério de Maastricht, relativo ao controlo da inflação, que impõe que a inflação de cada país não exceda em mais de 1,5 % a média da inflação dos três países da EU com menor inflação.
O Orçamento do estado é elaborado e aprovado anualmente. Neste documento, o Governo em funções apresenta o diagnóstico da situação económica e social do país, bem como o enquadramento económico internacional e europeu.
Com base neste diagnóstico são apresentadas as linhas orientadoras da política económica e social para o país, para o próximo ano.
A análise do Orçamento para 2009 permite conhecer as grandes linhas orientadoras de política económica e social expressas neste documento da seguinte forma (consultar página I (Sumário Executivo) e páginas II, III e IV.
Como objectivo para o Orçamento de 2009, foi eleita a “Coesão Social num quadro de estabilidade das Finanças Públicas (página1), continuando:
 A apostar no reforço da competitividade da economia portuguesa (página 3);
 O Orçamento de Estado para 2009 a dever ser um “orçamento de «resistência» à conjuntura económica e financeira externa ao lado dos cidadãos e das empresas (página 4);
 O Orçamento de Estado para 2009 a dever ser um “orçamento responsável e solidário” com os portugueses e as empresas.
O Orçamento de Estado para 2009 elegeu para reforçar a “Coesão Social” (página 5 e sgs): a) “reforçar dos Mecanismos de Protecção Individual e Familiar”; b) “novos Mecanismos de Protecção Social às Famílias Mais Afectadas pela Actual Conjuntura Mundial”.
Serão adoptadas as seguintes medidas já adoptadas e que foram reforçadas para o ano de 2009 através do OE para 2009:
 Rendimento Social de Inserção (…)
 Complemento Solidário para Idosos (…)
 Retribuição Mínima Mensal Garantida (…)
 Acção Social Escolar (…)
Em termos de novas medidas a adoptar para o OE de 2009 (página 8 do OE 2009):
 Apoio às despesas escolares das famílias – instituição da 13.ª prestação do abono de família para apoiar as despesas escolares, que passará a abranger todas as famílias beneficiárias do abono, num total de 780 mil;
 Protecção do património imobiliário das famílias – aprovação de um regime especial, aplicável aos fundos de investimento mobiliário para arrendamento habitacional e às Sociedades de Investimento Imobiliário para Arrendamento Habitacional, que institui a possibilidade das famílias oneradas com as prestações dos empresários à sua habitação própria e permanente, alienar o respectivo imóvel ao fundo ou à sociedade, com redução dos respectivos encargos, substituindo-os por uma renda de valor inferior àquela prestação e mantendo uma opção de compra e sobre o imóvel que arrendem;
 Protecção contra a precariedade no emprego – pela criação de uma nova contra-ordenação muito grave para a dissimulação de contrato de trabalho e de novas regras mais claras de presunção de laboralidade para permitir uma fiscalização eficaz ao uso dos “falsos recibos verdes”, pela limitação da admissibilidade de contratação a termo e pela redução da duração dos contratos a termo certo para três anos;
 Protecção Fiscal das famílias na venda de habitação própria e permanente – alargando as condições de exclusão de tributação em IRS nos casos de reinvestimento numa nova habitação. O prazo para aquisição de nova habitação passa a ser de 3 anos após a alienação e aceitam-se como reinvestimento as aquisições de novas habitações feitas nos dois anos anteriores;
 Aumento de protecção na doença a todos os trabalhadores que exercem funções públicas - pelo alargamento da possibilidade de inscrição destes como beneficiários titulares da ADSE, independentemente da modalidade de constituição da sua relação jurídica de emprego público;
 Redução do esforço contributivo sobre as famílias, pela redução da incidência de IVA para 5 % os assentos próprios para o transporte de crianças em veículos automóveis e nas prestações de serviços de manutenção ou reparação de próteses, equipamentos, aparelhos e artefactos para as pessoas com deficiência;
 Reforço da protecção a pessoas com deficiência – pela majoração em 14 % da actual dedução à colecta por cada sujeito ou dependente com deficiência.
Foi realizada uma “Aposta na Dinâmica e Competitividade da Economia Portuguesa” e ainda realizar a “Reorientação da Despesa Pública para o Reforço do Potencial de Crescimento Económico” (o peso da Despesa de Capital no total da Despesa Primária aumenta de 6,6 % para 8,3 %, reflectindo uma orientação para o reforço do potencial de crescimento económico (página 10).
Foram ainda tomadas medidas de apoio ao financiamento das empresas, em particular das PME, tomadas já em 2008, nomeadamente:
 A criação, no âmbito do QREN, de um mecanismo de adiantamento dos fundos comunitários concedidos às empresas como incentivos ao investimento, que podem chegar aos 35 % dos incentivos aprovados, permitindo um acesso mais rápido aos fundos comunitários e desonerando as empresas de uma parte substancial dos encargos financeiros com a concretização dos seus investimentos;
 A criação de linhas de crédito PME investe e PME investe II, no montante de 750 milhões de euros e 1 000 milhões de euros respectivamente, facilitando o acesso ao crédito para investimento e reforço do fundo de maneio das PME, por via da bonificação de taxas de juro e da minimização do risco das operações bancárias, recorrendo aos mecanismos de garante do sistema nacional de garantia mútua. Trata-se de sistemas de crédito a quatro anos, em regra, com um período de carência, juro inferior à Euribor e que beneficiam de uma garantia pública de parte do financiamento.
Foram ainda tomadas “Medidas Fiscais de Incentivo à Competitividade da Economia” (página 11, OE 2009)
 Apoio à actividade empresarial e ao desenvolvimento da actividade das PME
 Fomento da Política de Habitação e de Reabilitação Urbana
 Configuração de uma Nova Relação Tributária
 Medidas de simplificação fiscal
 Medidas no domínio da protecção ambiental
Foi ainda decidido:
 “Reforçar a Estabilidade do Sistema Financeiro” (Página 23, OE 2009)
 “Assegurar e Reforçar a Solidez Financeira do País”
 “Consolidar as Reformas na Administração Pública”